Reconocimiento de experiencias matemáticas en la educación de adultos por medio del proceso RVCC en Portugal

Resumen

Este artículo presenta una discusión sobre la política curricular para el reconocimiento de adquisiciones experienciales en Portugal. El objetivo de esta investigación, de carácter cualitativo, fue comprender cómo se problematizan los saberes matemáticos experienciales en los documentos y desde la perspectiva de los profesionales involucrados en esta modalidad de Educación de Adultos. A partir del reconocimiento de las matemáticas como práctica social y conocimiento vivencial fundamental en las políticas de Educación de Adultos, la política curricular de Reconocimiento, Validación y Certificación de Competencias (RVCC) se considera un avance en el campo de la Educación de Adultos. Se concluye que los procesos de RVCC necesitan estar vinculados a políticas específicas de formación de técnicos y formadores de RVCC. En cuanto al conocimiento matemático vivencial, la política del RVCC se centra en las historias de vida de los sujetos, lo que privilegia una política de valoración de las diferentes prácticas matemáticas.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Carla Cristina Pompeu, Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Licenciatura e Bacharelado em Matemática – Universidade de São Paulo, Mestrado em Educação – Universidade de São Paulo, Doutorado em Educação – Universidade de São Paulo, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Núcleo de Investigação em Educação e Educação Matemática (NIEEM)
Luís Maria Fernandes Areal Rothes, Universidade do Minho
Licenciatura em Ensino de História e Ciências Sociais – Universidade do Minho, Mestrado em Ciências da Educação – Instituto Politécnico do Porto, Doutorado em Ciências da Educação – Universidade do Porto, Instituto Politécnico do Porto, Centro de Investigação e Inovação em Educação
Vinício de Macedo Santos, Universidade de São Paulo
Licenciatura em Matemática – Universidade de São Paulo, Mestrado em Educação – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Doutorado em Educação – Universidade de São Paulo, Universidade de São Paulo, Grupo de Pesquisa em Educação e Educação Matemática (GEPEME)

Citas

ABREU, G. A teoria das representações sociais e a cognição matemática. Quadrante. Lisboa, v. 4, n. 1, p. 25-41, 1995.
AGÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS (ANEFA). Relatório de atividades. Lisboa, 2001a.
AGÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS (ANEFA). Referencial de competências-chave de educação e formação de adultos (nível básico). Lisboa, 2001b.
AGÊNCIA NACIONAL PARA A QUALIFICAÇÃO E O ENSINO PROFISSIONAL (ANQEP). Referencial de Competências-Chave para a Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário: Guia de Operacionalização. Lisboa, 2006.
______. Atualização do Referencial de competências-chave de educação e formação de adultos - nível básico. Lisboa, 2020.
BALL, S. J.; MAGUIRE, M.; BRAUN, A. Como as escolas fazem as políticas: atuação em escolas secundárias. Tradução de Janete Bridon. 2ª Ed. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2021.
BARROS, R. Emergência e transformações ocorridas nas políticas e práticas de reconhecimento de adquiridos experienciais (RAE) em Portugal (1999-2017). Revista Lusófona de Educação, núm. 42, p. 127-138, 2018.
_______. O Movimento das Histórias de Vida e a Educação de Adultos de Matriz Crítica: Ideias e Conceitos em Contexto. Revista Lusófona de Educação, n. 23, p. 31-50, 2013.
BARROS, R.; SILVA, I. Percepções sobre práticas de reconhecimento de adquiridos experienciais em Portugal – Dilemas e desafios hodiernos das equipas técnicas e dos adultos em processo. In BARROS, R. LIMA, P. G., AZEVEDO, M. (Orgs). Rumos da educação e formação de jovens e adultos em Portugal e no Brasil: um balanço comparado de políticas e práticas [recurso eletrônico]. Natal : IFRN, 2020.
BARWELL, R. What is numeracy?. For the learning of mathematics, v. 24, n. 1, p. 20-22, 2004.
BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em Educação. Porto: Porto, 1994.
BORBA, M. C.; ARAÚJO, J. L. Pesquisa qualitativa em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
CAVACO, C. Adultos pouco escolarizados: diversidade e interdependência de lógicas de formação. 2009. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade de Lisboa, Lisboa, 2009a.
CAVACO, C. Experiência e formação experiencial: a especificidade dos adquiridos experienciais. Educação. UNISINOS, São Leopoldo, v. 13, n. 03, p. 220-227, Dec. 2009b.
CAVACO, C. El reconocimiento de aprendizajes adquiridos en la experiencia en la política de educación de los adultos en Portugal. Decisio: saberes para la acción em educación de adultos. n. 50, p. 40-45, may-ago, 2018.
CAVACO, C. Políticas Públicas de Educação de Adultos em Portugal - inovações e desafios. Educar em Revista, n. 38, p. 1-22, 2022.
CANÁRIO, R. VIEIRA, C.; CAPUCHA, L. (2019). Recomendação Para uma política pública de Educação e Formação de Adultos. Lisboa: Conselho Nacional de Educação. Disponível em http://www.cnedu.pt/content/deliberacoes/recomendacoes/Recomendacao_Politica_Publica_de_EFA_jun_019.pdf.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE). Relatório Técnico: Educação e formação de adultos . Lisboa, 2019. Disponível em https://www.cnedu.pt/content/edicoes/estudos_e_relatorios/RELATORIO_TECNICO_EFA.pdf.
COUTINHO, E. P. FONSECA, M. DA C. F. R. "Não Precisa Pensar que é Coisa com Coisa, Porque não é Coisa com Coisa, não!: Práticas de Numeramento Protagonizadas pelas Trançadeiras de Palha na Comunidade Lapinha (MG). Perspectivas da Educação Matemática, v. 15, n. 38, p. 1-24, 31 ago. 2022.
FANTINATO, M. C.; MOREIRA, D. Formadores de adultos: dilemas e práticas profissionais na área de matemática. Educação e Pesquisa, v. 42, n. 1, pp. 67-82, 2016.
FONSECA, M. C. F. R. In: Práticas de numeramento na EJA. Org. CATELLI, R. Formação e práticas na educação de jovens e adultos. 1ª ed. São Paulo: Ação Educativa, p. 105 – 115, 2017.
FREIE, P. Pedagogia do oprimido. Rio: Paz e Terra, 1970.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio: Paz e Terra, 1996.
GADOTTI, M. Educação Popular e Educação ao Longo da Vida. In: NACIF, P. G. S.; QUEIROZ, A. C.; GOMES, L. M.; ROCHA, R. G. (Orgs.). Coletânea de textos CONFINTEA Brasil+6: tema central e oficinas temáticas; Organizado, Ministério da Educação/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Brasília: MEC, p. 50-59, 2016.
IRELAND, T. D. Educação ao longo da vida: aprendendo a viver melhor. Sisyphus Journal of Education, v. 7, n. 2, p. 48-64, 2019.
KNIJNIK, G. Exclusão e resistência, Educação Matemática e legitimidade cultural. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
LAVE, J.; WENGER, E. Situated learning: legitimate peripheral participation. Cambridge: Cambridge University Press, 1991.
MIGUEL, A.; VILELA, D. S. Práticas escolares de mobilização de cultura matemática. Cadernos Cedes, Campinas, v. 28, n. 74, p. 97-120, 2008.
MOREIRA, A. F.; SILVA, T. T. (Orgs.). Currículo, Cultura e Sociedade. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
NÓVOA, A. Modelos de análise em educação comparada; o campo e o mapa. In: SOUZA, D. B.; MARTÍNEZ, S. A. (Orgs.). Educação comparada: rotas além mar. São Paulo: Xamã, 2010, p. 23-63.
OLIVEIRA, I. B. Currículos praticados em tempos de globalização: o cotidiano escolar e seus condicionantes na criação de alternativas emancipatórias. In: OLIVEIRA, I. B. (Org). Práticas cotidianas e emancipação social: do invisível ao possível. Petrópolis, RJ: DP et Alii, p. 13- 36, 2010.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Declaração Universal dos Direitos Humanos (217 [III] A). Paris, 1948. Disponível em https://brasil.un.org/sites/default/files/2020-09/por.pdf
PINHEIRO, A. Trajetórias e práticas profissionais de educadores de adultos em processos de RVCC: resultados de um estudo no Norte de Portugal. In: IV Seminário Internacional: Educação, Territórios e Desenvolvimento Humano. Porto, p. 10-20, 2021. Atas … Porto: Universidade Católica Portuguesa, 2021.
POMPEU, C. C. Um estudo sobre a relação de alunos da educação de jovens e adultos do estado de São Paulo com a matemática. 2017. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.
PORTUGAL. Portaria n.º 61, de 31 de janeiro de 2022. Regula o Reconhecimento, a validação e a certificação de competências no âmbito do Programa Qualifica. Diário da República Eletrônico. n.º 21/2022, Série I de 31 de jan. de 2022.
RIBEIRO, C. M. Da matemática da vida à vida com matemática: uma nova oportunidade. In: XXIV Encontro Nacional dos Professores de Matemática 2008, 2008.
ROTHES, L. Recomposição induzida do campo da Educação Básica de Adultos. Lógicas de apropriação local num contexto político-institucional redefinido. Lisboa: Fundação calouste Gulbenkian / Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2009.
ROTHES, L. Os cursos EFA como analisadores da valorização de adquiridos experienciais em processos formativos com adultos. In: CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE). Educação de adultos: ninguém pode ficar para trás Lisboa: CNE, 2020, p. 104-116.
ROTHES, L.; QUEIRÓS, J.; MENDES, I. Realidades e desafios da participação educativa dos adultos: Resultados de uma investigação no norte de Portugal. In: ROTHES, L. (Org.). A participação educativa dos adultos: realidades e desafios. Porto: Mais Leituras, 2019, p. 79-113.
ROTHES, L.; QUEIRÓS, J.; MOREIRA, A. I. Plano Nacional de Literacia de Adultos. Relatório de Pesquisa (inED – Centro de Investigação e Inovação em Educação). Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, 2019.
TRABAL, P. Una sociología de la enseñanza de las matemáticas. Revista Educación y Pedagogía, Medellín, v. 23, n. 59, p. 227-240, jan./abr. 2011.
UNESCO. 3º Relatório Global sobre Aprendizagem e Educação de Adultos. Paris: UNESCO, 2016.
VALERO, P. Capital humano: o currículo de matemática escolar e a fabricação do homus oeconomicus neoliberal. In: GODOY, E. V.; SILVA, M. A.; SANTOS, V. M. Currículos de matemática em debate: questões para políticas educacionais e para a pesquisa em educação matemática, Sao Paulo: Livraria da Física, p. 43-68, 2018.
WALKERDINE, V. Diferença, cognição e educação matemática. In: KNIJNIK, G. Etnomatemática, currículo e formação de professores. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2004. p. 109-123.
YASUKAWA, K; JACKSON, K.; STREET, B.; ROGERS, A. Numeracy as Social Practice. In Mathematics Education and Society Conference, 2018.
Publicado
2023-09-01
Métricas
  • Visualizaciones del Artículo 49
  • PDF downloads: 41
Cómo citar
Pompeu, C. C., Fernandes Areal Rothes, L. M., & Macedo Santos, V. de. (2023). Reconocimiento de experiencias matemáticas en la educación de adultos por medio del proceso RVCC en Portugal. PARADIGMA, 44(5), 229-255. https://doi.org/10.37618/PARADIGMA.1011-2251.2023.p229-255.id1443