Género en los libros de texto de matemáticas en cabo verde: tensiones y problematizaciones
Resumen
El presente artículo, vinculado al Grupo de Estudio GECUDEDIS de la UFPR, tiene como objetivo promover, tensionar y problematizar los libros de texto de matemáticas del 1er ciclo (1er a 4to año) de la educación básica en Cabo Verde a partir del concepto-análisis género. Teóricamente, se basa en las teorías post-críticas del currículo, más específicamente, en los estudios culturales y las relaciones de género. Metodológicamente, se inscribe en un enfoque de investigación cualitativa a través del análisis documental de materiales curriculares inspirado en el análisis del discurso francés. Entre los principales resultados, se observó que existe una definición y delimitación muy explícita de los géneros femenino y masculino en las imágenes analizadas, teniendo ambos elementos típicos utilizados para demarcar a las personas de cada género. Mientras que las mujeres y las niñas llevan sobre todo maquillaje, ropa rosa, faldas, vestidos, zapatos planos, tacones, cejas finas, pelo largo y accesorios; los hombres y los niños se ven sobre todo con ropa holgada, zapatillas deportivas, pelo corto y cejas gruesas.Descargas
La descarga de datos todavía no está disponible.
Citas
BOLA, JJ. Seja Homem: A Masculinidade Desmascarada. Porto Alegre, RS: Dublinense, 2ª ed. 2021.
BRITO, G. F.; PAULA, J. V. A masculinidade e a Ideologia: a socialização masculina. Opsis, v.13, n.2, p.173-188, 2013. Disponível em: https://revistas.ufg.br/index.php/Opsis/article/view/23404. Acesso em: 26 nov. 2022.
BUTLER, J. Corpos que importam: os limites discursivos do ‘sexo’. São Paulo: n-1 Edições; Crocodilo Edições, 1ª ed. 2019.
CABO VERDE. Decreto-n°. 2/2010. Lei de Bases do Sistema Educativo. Praia: 2010. Disponível em: https://minedu.gov.cv/media/orientacao/2020/10/06/Decreto-legislativo_n%C2%BA_13_2018_LBSE.pdf. Acesso em: 01 dez. 2022.
CABO VERDE. Decreto-n°. 13/2018. Lei de Bases do Sistema Educativo. Praia: 2010. Disponível em: https://minedu.gov.cv/media/orientacao/2020/10/06/Decreto-legislativo_n%C2%BA_13_2018_LBSE.pdf. Acesso em: 01 dez. 2022.
FRISON, M. D. et al. Livro didático como instrumento de apoio para construção de propostas de ensino de Ciências Naturais. In: VII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Anais do VII Enpec, 2009. Disponível em: http://www.fep.if.usp.br/~profis/arquivos/viienpec/VII%20ENPEC%20-%202009/www.foco.fae.ufmg.br/cd/pdfs/425.pdf. Acesso em: 01 dez. 2022.
GERTRUDES, J. M. do N.; RODRIGUES, T. C. Os manuais escolares de Cabo Verde (1994-2018): A construção da identidade nacional Cabo-Verdiana em questão. Kwanissa, v. 4, n. 11, p.253-275, 2021. Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/17570/9704. Acesso em: 01 dez. 2022.
GODOY, E. V. Currículo, cultura e educação matemática: uma aproximação possível? Campinas, SP: Papirus Editora, 2015.
GODOY, K. N. B.; VIEIRA, M. de P. A construção das identidades de gênero na infância. In: 13º Mundos de Mulheres & Fazendo Gênero 11. Anais do 13º Mundos de Mulheres & Fazendo Gênero: transformações, conexões e deslocamentos, 2017. Disponível em: http://www.en.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1499466038_ARQUIVO_artigofazendogenero.pdf. Acesso em: 01 dez. 2022.
HALL, S. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação e realidade, v. 22, n. 2, p. 16-46, 1997. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71361. Acesso em: 01 dez. 2022.
HALL, S. Cultura e Representação. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio: Apicuri, 2016.
LANG, D. W. A construção do masculino: dominação das mulheres e homofobia. Estudos Feministas, v.9, n.2, p.460-482. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/WTHZtPmvYdK8xxzF4RT4CzD/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 01 dez. 2022.
LOURO, G. L. O corpo educado: pedagogías da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 4 ed. 2019.
LOPES FILHO, J. Mestiçagem, Emigração e Mudança. Revista África, [S. l.], n.29-30, p.129-140, 2011. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/africa/article/view/96111. Acesso em: 01 dez. 2022.
LUGONES, M. Colonialidade e gênero. In.: Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. HOLLANDA, H. B. de (Org.). Rio de Janeiro: Bazar do tempo. 1 ed. 2020. Edição Kindle.
MALDONADO-TORRES, N. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In.: Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. BERNARDINO-COSTA, J.; MALDONADO-TORRES, N.; GROSFOGUEL, R. (Orgs.). Belo Horizonte: Autêntica, 1 ed, p.31-61, 2018.
NADER, M. B.; CAMINOTTI, J. M. Gênero e Poder: a construção da masculinidade e o exercício do poder masculino na esfera doméstica. In: Encontro Regional de História da Anpuh-Rio. Anais do XVI Encontro Regional de História da Anpuh-Rio: Saberes e práticas científicas, 2014. Disponível em: http://www.encontro2014.rj.anpuh.org/resources/anais/28/1400262820_ARQUIVO_Generoepoderaconstrucaodamasculinidadeeoexerciciodopodermasculinonaesferadomestica.pdf. Acesso em: 02 dez. 2022.
NUNES, M. do R. Pedofilização e mercado: o corpo-produto de crianças e adolescentes na era de direitos no Brasil. 2009. 150f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Educação, Porto Alegre, 2009. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/18269. Acesso em: 01 dez. 2022.
OLIVEIRA, M. R. G. de. O que não tem nome não existe! Feminismo negro e o percurso histórico do conceito de Interseccionalidade. In: Educação e interseccionalidades. OLIVEIRA, L.Z. de; CUNHA, J. M. da; KIRCHHOFF, R. dos S. (Orgs.). 1ª ed. Curitiba, Editora NEAB-UFPR, p.19-48, 2018.
OYĚWÙMÍ, O. Conceituando o gênero: os fundamentos eurocêntricos dos conceitos feministas e o desafio das epistemologias africanas. In.: Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. HOLLANDA, H. B. de (Org.). Rio de Janeiro: Bazar do tempo. 1 ed. 2020. Edição Kindle.
PINTO, A. D. C.; MENEGHEL, E. N.; MARQUES, A. P. M. Acorda Raimundo! Homens discutindo violências e masculinidade. Psico, v.38, n.3, p.238-245, 2007. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/2885. Acesso em: 01 dez. 2022.
RUBIN, G. Políticas do sexo. São Paulo: Ubu Editora, 2017.
SILVA, T. de M.; TONINI, I. M. A potência educativa das imagens dos corpos negros no livro didático de geografia. Boletim Alfenense de Geografia. v.2, n.4, p.76-94, 2022. Disponível em: https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/boletimalfenensedegeografia/article/view/1946. Acesso em: 01 dez. 2022.
SILVA, T. T. da. Teorias do Currículo: uma introdução crítica. Porto, Portugal: Porto Editora, 2000.
SILVA, T. T. da. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. 10a reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
SILVA, T. T. da. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. 1. ed. 4a reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
SILVA, T. T. da (org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. 11. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
SILVA, R. J. P. da; SILVA, J. R. S. Corpo infantil, artefatos culturais e o processo de pedofilização social. Revista Interinstitucional Artes de Educar, v.5, n.3, p.612-627. 2019. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/riae/article/view/45792. Acesso em: 01 dez. 2022.
SOUZA, S. A. F. de. Análise de discurso: procedimentos metodológicos. Manaus: Instituto Census, 2014.
TEIXEIRA, M.; RAMOS, A. Os programas e os manuais de língua portuguesa em Cabo Verde - Compromisso entre qualidade e quantidade (?). In: 5th European Conference on African Studies. Ecas 2013, 2013. Disponível em: https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/7543/1/Teixeira_Madalena_%26_Adelcise_Ramos_ECAS_2013.pdf. Acesso em: 01 dez. 2022.
BRITO, G. F.; PAULA, J. V. A masculinidade e a Ideologia: a socialização masculina. Opsis, v.13, n.2, p.173-188, 2013. Disponível em: https://revistas.ufg.br/index.php/Opsis/article/view/23404. Acesso em: 26 nov. 2022.
BUTLER, J. Corpos que importam: os limites discursivos do ‘sexo’. São Paulo: n-1 Edições; Crocodilo Edições, 1ª ed. 2019.
CABO VERDE. Decreto-n°. 2/2010. Lei de Bases do Sistema Educativo. Praia: 2010. Disponível em: https://minedu.gov.cv/media/orientacao/2020/10/06/Decreto-legislativo_n%C2%BA_13_2018_LBSE.pdf. Acesso em: 01 dez. 2022.
CABO VERDE. Decreto-n°. 13/2018. Lei de Bases do Sistema Educativo. Praia: 2010. Disponível em: https://minedu.gov.cv/media/orientacao/2020/10/06/Decreto-legislativo_n%C2%BA_13_2018_LBSE.pdf. Acesso em: 01 dez. 2022.
FRISON, M. D. et al. Livro didático como instrumento de apoio para construção de propostas de ensino de Ciências Naturais. In: VII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Anais do VII Enpec, 2009. Disponível em: http://www.fep.if.usp.br/~profis/arquivos/viienpec/VII%20ENPEC%20-%202009/www.foco.fae.ufmg.br/cd/pdfs/425.pdf. Acesso em: 01 dez. 2022.
GERTRUDES, J. M. do N.; RODRIGUES, T. C. Os manuais escolares de Cabo Verde (1994-2018): A construção da identidade nacional Cabo-Verdiana em questão. Kwanissa, v. 4, n. 11, p.253-275, 2021. Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/17570/9704. Acesso em: 01 dez. 2022.
GODOY, E. V. Currículo, cultura e educação matemática: uma aproximação possível? Campinas, SP: Papirus Editora, 2015.
GODOY, K. N. B.; VIEIRA, M. de P. A construção das identidades de gênero na infância. In: 13º Mundos de Mulheres & Fazendo Gênero 11. Anais do 13º Mundos de Mulheres & Fazendo Gênero: transformações, conexões e deslocamentos, 2017. Disponível em: http://www.en.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1499466038_ARQUIVO_artigofazendogenero.pdf. Acesso em: 01 dez. 2022.
HALL, S. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação e realidade, v. 22, n. 2, p. 16-46, 1997. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71361. Acesso em: 01 dez. 2022.
HALL, S. Cultura e Representação. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio: Apicuri, 2016.
LANG, D. W. A construção do masculino: dominação das mulheres e homofobia. Estudos Feministas, v.9, n.2, p.460-482. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/WTHZtPmvYdK8xxzF4RT4CzD/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 01 dez. 2022.
LOURO, G. L. O corpo educado: pedagogías da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 4 ed. 2019.
LOPES FILHO, J. Mestiçagem, Emigração e Mudança. Revista África, [S. l.], n.29-30, p.129-140, 2011. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/africa/article/view/96111. Acesso em: 01 dez. 2022.
LUGONES, M. Colonialidade e gênero. In.: Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. HOLLANDA, H. B. de (Org.). Rio de Janeiro: Bazar do tempo. 1 ed. 2020. Edição Kindle.
MALDONADO-TORRES, N. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In.: Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. BERNARDINO-COSTA, J.; MALDONADO-TORRES, N.; GROSFOGUEL, R. (Orgs.). Belo Horizonte: Autêntica, 1 ed, p.31-61, 2018.
NADER, M. B.; CAMINOTTI, J. M. Gênero e Poder: a construção da masculinidade e o exercício do poder masculino na esfera doméstica. In: Encontro Regional de História da Anpuh-Rio. Anais do XVI Encontro Regional de História da Anpuh-Rio: Saberes e práticas científicas, 2014. Disponível em: http://www.encontro2014.rj.anpuh.org/resources/anais/28/1400262820_ARQUIVO_Generoepoderaconstrucaodamasculinidadeeoexerciciodopodermasculinonaesferadomestica.pdf. Acesso em: 02 dez. 2022.
NUNES, M. do R. Pedofilização e mercado: o corpo-produto de crianças e adolescentes na era de direitos no Brasil. 2009. 150f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Educação, Porto Alegre, 2009. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/18269. Acesso em: 01 dez. 2022.
OLIVEIRA, M. R. G. de. O que não tem nome não existe! Feminismo negro e o percurso histórico do conceito de Interseccionalidade. In: Educação e interseccionalidades. OLIVEIRA, L.Z. de; CUNHA, J. M. da; KIRCHHOFF, R. dos S. (Orgs.). 1ª ed. Curitiba, Editora NEAB-UFPR, p.19-48, 2018.
OYĚWÙMÍ, O. Conceituando o gênero: os fundamentos eurocêntricos dos conceitos feministas e o desafio das epistemologias africanas. In.: Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. HOLLANDA, H. B. de (Org.). Rio de Janeiro: Bazar do tempo. 1 ed. 2020. Edição Kindle.
PINTO, A. D. C.; MENEGHEL, E. N.; MARQUES, A. P. M. Acorda Raimundo! Homens discutindo violências e masculinidade. Psico, v.38, n.3, p.238-245, 2007. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/2885. Acesso em: 01 dez. 2022.
RUBIN, G. Políticas do sexo. São Paulo: Ubu Editora, 2017.
SILVA, T. de M.; TONINI, I. M. A potência educativa das imagens dos corpos negros no livro didático de geografia. Boletim Alfenense de Geografia. v.2, n.4, p.76-94, 2022. Disponível em: https://publicacoes.unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/boletimalfenensedegeografia/article/view/1946. Acesso em: 01 dez. 2022.
SILVA, T. T. da. Teorias do Currículo: uma introdução crítica. Porto, Portugal: Porto Editora, 2000.
SILVA, T. T. da. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. 10a reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
SILVA, T. T. da. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. 1. ed. 4a reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
SILVA, T. T. da (org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. 11. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
SILVA, R. J. P. da; SILVA, J. R. S. Corpo infantil, artefatos culturais e o processo de pedofilização social. Revista Interinstitucional Artes de Educar, v.5, n.3, p.612-627. 2019. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/riae/article/view/45792. Acesso em: 01 dez. 2022.
SOUZA, S. A. F. de. Análise de discurso: procedimentos metodológicos. Manaus: Instituto Census, 2014.
TEIXEIRA, M.; RAMOS, A. Os programas e os manuais de língua portuguesa em Cabo Verde - Compromisso entre qualidade e quantidade (?). In: 5th European Conference on African Studies. Ecas 2013, 2013. Disponível em: https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/7543/1/Teixeira_Madalena_%26_Adelcise_Ramos_ECAS_2013.pdf. Acesso em: 01 dez. 2022.
Publicado
2023-08-15
Métricas
- Visualizaciones del Artículo 125
- PDF downloads: 61
Cómo citar
Lima, Y. C., Dartora Musha, F., Garcia dos Santos, J. E., & Vieira Godoy, E. (2023). Género en los libros de texto de matemáticas en cabo verde: tensiones y problematizaciones. PARADIGMA, 44(5), 57-81. https://doi.org/10.37618/PARADIGMA.1011-2251.2023.p57-81.id1436
Sección
Artículos
