La Enseñanza Secundaria brasileña y la cuestión de la dualidad escolar

Palabras clave: Capitalismo, Dualidad Escolar, Enseñanza Secundaria.

Resumen

Las reformas educativas brasileñas emprendidas desde la década de 1990, y la más reciente Reforma de la Enseñanza Secundaria, de 2017, requieren análisis críticos que puedan contribuir para aclarar intenciones imbuidas en ese proceso. Tales intenciones no son visibles en su apariencia, y demandan estudios sobre las relaciones sociales capitalistas. Entre las cuestiones educativas que se despegan hoy en día, la dualidad de la Enseñanza Secundaria ha sido un tema que aparece en varias investigaciones en el ámbito de la perspectiva crítica. En ese sentido, este estudio tiene el objetivo de analizar la cuestión de la dualidad en la Enseñanza Secundaria brasileña y en sus políticas educativas, comprendiendo el período de la década de 1990 adelante, considerando su vinculación con la sociabilidad del capital. Se trata de una investigación bibliográfica y cualitativa, anclada en marco teórico-metodológico del materialismo histórico. En síntesis, el estudio demostró que la dualidad escolar solamente tiene sentido se dirigida para la desigualdad social estructurante en las relaciones capitalistas, reflejada en las reformas educativas y en la Enseñanza Secundaria, pues que es producto de la organización social que tiene como matriz la propiedad privada.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Caroline de Lima Mendonça, Universidade Estadual do Paraná - Unespar - Campus Paranavaí
Licencianda no Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR, Campus Paranavaí, Paraná - Brasil, Pesquisadora do Programa de Iniciação Científica, Bolsista do Programa NEDDIJ/SETI e Integrante do Grupo de Pesquisa GEPTESC (CNPQ). E-mail: carol.lima.mendonca@hotmail.com.
Neide de Almeida Lança Galvão Favaro, Universidade Estadual do Paraná - Unespar - Campus Paranavaí
Doutora em Educação (UFSC), Mestre em Educação (UEM). Professora do Colegiado de Pedagogia da Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR, Campus Paranavaí, Paraná - Brasil, Líder do Grupo de Pesquisa GEPTESC (CNPQ) e Integrante do Grupo de Pesquisa GECATE (CNPQ). E-mail: neidegafa@hotmail.com.
Priscila Semzezem, Universidade Estadual do Paraná - Unespar - Campus Paranavaí
Doutoranda em Serviço Social (UFSC), Mestrado em Serviço Social e Políticas Sociais (UEL), Professora do Colegiado de Serviço Social da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Campus Paranavaí, e Vice-Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas GEPTESC (CNPQ). E-mail: priscilasemzezem@hotmail.com.
Rita de Cássia Pizoli, Universidade Estadual do Paraná - Unespar - Campus Paranavaí
Doutora  e Mestre em Educação (UEM), Professora e Coordenadora do Colegiado de Pedagogia da Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR, Campus Paranavaí, Paraná - Brasil, Pesquisadora do Grupo de Pesquisa GEPTESC (CNPQ). E-mail: ritacpizoli@hotmail.com.

Citas

Altmann, H. (2002). Influências do Banco Mundial no projeto educacional brasileiro. Educação e Pesquisa, 28 (1), 77-89. http://www.scielo.br/pdf/ep/v28n1/11656.pdf.

Bertoldo, E. (2018). A dualidade estrutural na reforma do ensino médio. Gesto Debate, 6 (1), 01-06. https://cdn-cms.f-static.net/uploads/1154357/normal_5afb241791732.pdf.

Borges, E. F., & Araújo, J. C. S. (2019). Educação profissional, dualidade estrutural e neoprodutivismo. Revista Educação em Questão, 57 (52), 1-33. https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/16002.

Brasil. (1996, 23 dezembro). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm.

Brasil. (2017, 17 fevereiro). Lei nº 13.415/2017, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Brasília, DF. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13415.htm.

Ciavatta, M., & Ramos, M. (2011). Ensino Médio e Educação Profissional no Brasil: Dualidade e fragmentação. Revista Retratos da Escola, 5 (8), 27-41. http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/45/42.

Costa, M. A., & Coutinho, E. H. L. (2018). Educação Profissional e a Reforma do Ensino Médio: Lei nº 13.415/2017. Educ. Real., 43 (4), 1633-1652. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362018000401633&lng=pt&nrm=iso.

Favaro, N. (2017). Pedagogia histórico-crítica e sua estratégia política: fundamentos e limites. 2. ed. Maceió: Coletivo Veredas.

Ferretti, C. J. (2018). A reforma do Ensino Médio e sua questionável concepção de qualidade da educação. Estudos Avançados, 32 (93), 25-42. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142018000200025.

Frigotto, G., & Ciavatta, M. (2003). Educação básica no Brasil na década de 1990: subordinação ativa e consentida à lógica do mercado. Educ. Soc., 24 (82), 93-130. https://doi.org/10.1590/S0101-73302003000100005.

Harvey, D. (2008). O neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Loyola.

Kuenzer, A. Z. (2007). Da dualidade assumida à dualidade negada: o discurso da flexibilização justifica a inclusão excludente. Educ. Soc., 28 (100), 1153-1178. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-73302007000300024&script=sci_abstract&tlng=pt.

Kuenzer, A. Z. (2017). Trabalho e escola: a flexibilização do ensino médio no contexto do regime de acumulação flexível. Educ. Soc., 38 (139), 331-354. https://doi.org/10.1590/es0101-73302017177723.

Leher, R. (2005). Educação no Governo Lula da Silva: Reformas sem Projeto. Adusp.

Marx, K., & Engels, F. (2005). Manifesto comunista. São Paulo: Boitempo.

Mészáros, I. (2008). A educação para além do capital. 2. ed. 2008. São Paulo: Boitempo.

Netto, J. P., & Braz, M. (2006). Economia Política: uma introdução crítica. São Paulo: Cortez.

Neves, L. M. W., & Pronko, M. A. (2008). O mercado do conhecimento e o conhecimento para o mercado: da formação para o trabalho complexo no Brasil. Rio de Janeiro: EPSJV.

Santos, D. (2017). Educação e precarização profissionalizante: crítica à integração da escola com o mercado. São Paulo: Instituto Lukács.

Soares, M. C. C. (2000). Banco Mundial: políticas e Reformas. In: Tommasi, L., Warde, M. J., & Haddad, S. (Orgs.). O Banco Mundial e as políticas educacionais, (15-40). São Paulo: Cortez.

Tonet, I. (2012). Educação contra o capital. São Paulo: Instituto Lukács.

Tumolo, L. M. S., & Tumolo, P. S. (2019). A vivência do desempregado: um estudo crítico do significado do desemprego no capitalismo. In: Tumolo, P. S. (Org.). Trabalho, capital e formação da classe trabalhadora, (123-146). Florianópolis: Editoria Em Debate, UFSC.

Zibas, D. M. L. (2005). A reforma do ensino médio nos anos de 1990: o parto da montanha e as novas perspectivas. Rev. Bras. Educ., (28), 24-36. http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n28/a03n28.pdf.

Publicado
2021-11-13
Métricas
  • Visualizaciones del Artículo 183
  • PDF downloads: 82
Cómo citar
Mendonça, C. de L., Favaro, N. de A. L. G., Semzezem, P., & Pizoli, R. de C. (2021). La Enseñanza Secundaria brasileña y la cuestión de la dualidad escolar. PARADIGMA, 42(2), 397-415. https://doi.org/10.37618/PARADIGMA.1011-2251.2021.p397-415.id974