ANÁLISIS CRÍTICO SOBRE LAS POSIBLES INFLUENCIAS EN EL PROCESO DE ENSEÑANZA Y APRENDIZAJE DE CIENCIAS

Palabras clave: Enseñanza de las Ciencias. Formación de profesores. Teorías constructivistas.

Resumen

En este artículo proporcionamos un análisis crítico del proceso de enseñanza y aprendizaje de Ciencias en Brasil. El análisis se basa principalmente en las especificidades de la enseñanza de las Ciencias que, debido a su carácter epistemológico, expande su complejidad en el proceso de enseñanza y aprendizaje. Como metodología de análisis, utilizamos la investigación bibliográfica y documental. El objetivo principal del estudio es analizar los posibles factores, así como las influencias internas y externas que, en el contexto de la educación pública, dificultan la calidad de la enseñanza. Los resultados muestran que varios factores han sido decisivos en la organización pedagógica y curricular de las escuelas. Entre los más relevantes podemos mencionar, el desarrollo tecnológico, las políticas neoliberales, la educación y capacitación de docentes, el número insuficiente de docentes con capacitación específica para impartir clases de Ciencias, la falta de estructura física e inversiones en escuelas públicas, el carácter positivista de la ciencia y la mala interpretación de las pedagogías constructivistas.Palabras clave: Enseñanza de las Ciencias. Formación de profesores. Teorías constructivistas. UMA ANÁLISE CRÍTICA SOBRE AS POSSÍVEIS INFLUÊNCIAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS ResumoNo presente artigo discorremos uma análise crítica sobre o processo de ensino e aprendizagem de Ciências no Brasil. A análise se pauta principalmente, nas especificidades do ensino de Ciências que, devido seu caráter epistemológico, amplia sua complexidade no processo de ensino e aprendizagem. Como metodologia de análise, utilizamos a pesquisa bibliográfica e documental. O estudo tem por objetivo principal analisar os possíveis fatores, bem como as influências internas e externas, que, no contexto da educação pública, dificultam um ensino de qualidade. Os resultados apontam que diversos fatores têm sido decisivos na organização pedagógica e curricular das escolas. Entre os mais relevantes podemos citar, o desenvolvimento tecnológico, as políticas neoliberais, a formação e a capacitação dos professores, a insuficiência no número de professores com formação específica para ministrar aulas de Ciências, a falta de estrutura física e de investimentos nas escolas públicas, o caráter positivista da Ciência e a má interpretação das pedagogias construtivistas.  Palavras-chaves: Ensino de Ciências. Formação de Professores. Teorias Construtivistas. A CRITICAL ANALYSIS OF POSSIBLE INFLUENCES IN THE TEACHING-LEARNING PROCESS OF SCIENCE AbstractIn this article we provide a critical analysis of the science teaching and learning process in Brazil. The analysis is based mainly on the specificities of Science teaching which, due to its epistemological character, expands its complexity in the teaching and learning process. As an analysis methodology, we use bibliographic and documentary research. The main objective of the study is to analyze the possible factors, as well as the internal and external influences, which, in the context of public education, hinder quality teaching. The results show that several factors have been decisive in the pedagogical and curricular organization of schools. Among the most relevant we can mention, technological development, neoliberal policies, teacher education and training, the insufficient number of teachers with specific training to teach Science classes, the lack of physical structure and investments in public schools, the positivist character of Science and the misinterpretation of constructivist pedagogies.Keywords: Teaching of Sciences, Teacher Training, Constructivist Theories. 

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Emerson Pereira Branco, Secretaria de Estado da Educação e do Esporte do Paraná (SEED) Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR)
Mestre em Ensino pelo Programa de Pós-graduação em Ensino: Formação Docente Interdisciplinar, Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), campus de Paranavaí. Professor PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE 2019 - UNICENTRO. Possui graduação em Ciências Ensino Fundamental/Habilitação Matemática pela Faculdade Estadual de Educação Ciências e Letras de Paranavaí (2003) e graduação em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual de Maringá (2008). É especialista em Educação e Gestão Ambiental. É professor de Matemática - Secretaria de Estado da Educação e do Esporte do Paraná. Trabalhou no cargo de Diretor do Colégio Estadual São Vicente de Paula de Nova Esperança-PR entre janeiro de 2012 e abril de 2019. Atualmente é Chefe do Núcleo Regional de Educação de Paranavaí.
Alessandra Batista de Godoi Branco, Instituto Federal do Paraná (IFPR)Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Doutoranda em Educação para a Ciência e a Matemática (PCM) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Mestra em Ensino pela Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR). É especialista em: Coordenação Pedagógica; Métodos e Técnicas de Ensino - Tópicos Especiais de Metodologia de Ensino e Comunicação e Artes; Neuropedagogia na Educação e Psicopedagogia Clínica e Institucional. Possui licenciatura plena em Pedagogia pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Paranavaí (FAFIPA). Ocupa o cargo efetivo de pedagoga e atua na Seção Pedagógica e de Assuntos Estudantis do Instituto Federal do Paraná (IFPR), campus de Paranavaí-PR.
Shalimar Calegari Zanatta, Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR)
Graduada em Física (licenciatura) pela Universidade Estadual de Maringá - UEM (1992). Atuou no Ensino Médio como professora de Química e Física. Em 1999 iniciou pós-graduação, a nível de epecialização, na área de Química: "A Química no Cotidiano" pela Universidade Estadual de Maringá - UEM. Dando continuidade ao aprimoramento profissional, fez mestrado e doutorado na área de Física da Matéria Condensada - UEM e em 2016, pós doutorado em Ensino de Física. O trabalho do mestrado versou sobre as propriedades magnéticas de ligas metálicas e no doutorado sobre as propriedades magnéticas, estruturais e hiperfinas dos óxidos definidos como garnets, numa tradução livre, granadas. O pós doutorado abordou: "Uma discussão qualitativa sobre a implantação da Base Nacional Comum Curricular - um olhar para as Ciências da natureza e suas tecnologias. É professora Associada da Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR/ Campus de Paranavaí desde 2008, atuando na coordenação do PIBID (Ciências Biológicas), enfatizando o Ensino de Ciências, na graduação, nos cursos de Ciências Biológicas e Matemática e na pós graduação Stricto Senso. Como professora convidada atua também no MNPEF, polo de Maringá (Universidade Estadual de Maringá), ministrando a disciplina "Fundamentos teóricos em Ensino e Aprendizagem".

Citas

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. (1996). Filosofia da educação. 2. ed. São Paulo: Moderna. 254 p.

BRASIL. (1997). Parâmetros curriculares nacionais: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF. 126 p.

BRASIL. (1961). Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa as diretrizes e as bases da educação nacional. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-4024-20-dezembro-1961-353722-publicacaooriginal-1-pl.html>. Consulta: 28 out. 2017.

BRASIL. (2017b). Lei n. 13.415, de 16 de fevereiro de 2017b. Altera as Leis nºs 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13415.htm>. Consulta: 27 jul. 2017.

BRASIL. (2016). Base Nacional Comum Curricular: proposta preliminar. 2ª versão revista. Brasília: MEC. 652 p.

BRASIL.. (2017a). Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. 3ª versão revista. Brasília: MEC. 396 p. Disponível em: <http://agbcampinas.com.br/site/http://agbcampinas.com.br/site/wp-content/uploads/2017/08/BNCC_publicacao.pdf>. Consulta: 21 mar. 2020.

DUARTE, Newton. (2001). Vigotski e o “aprender a aprender”: críticas às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vikostkiana. 2. Ed. Campinas: Autores Associados. 296 p.

FERNANDES, Rebeca Chiacchio Azevedo. (2015). Inovações pedagógicas no ensino de ciências dos anos iniciais: um estudo a partir de pesquisas acadêmicas brasileiras (1972-2012). 2015. 397 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação. Campinas.

GASPAR, Alberto. (2016). Cinquenta anos de ensino de física: muitos equívocos, alguns acertos e a necessidade do resgate do papel do professor. Disponível em:<http://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/351678/mod_resource/content/4/texto_5.pdf>. Consulta: 08 dez. 2016.

INEP. (2018). Censo escolar da educação básica 2017: notas estatísticas. Brasília: MEC. 23 p.

KRASILCHIK, Myriam. (2004). Prática de ensino de biologia. 4. ed. São Paulo: EPU/Edusp.

LEÃO, Denise Maria Maciel. (1999). Paradigmas contemporâneos de educação: escola tradicional e escola construtivista. Cadernos de Pesquisa, n. 107, p. 187-206.

MACEDO Elizabhet. (2014). Base Nacional Curricular Comum: Novas formas de sociabilidade produzindo sentidos para a educação. Revista e-curriculum, São Paulo, v. 12, 03, p. 1530-1555.

MARSIGLIA, Ana Carolina Galvão; PINA, Leonardo Docena; MACHADO, Vinícius de Oliveira; LIMA, Marcelo. (2017). A base nacional comum curricular: um novo episódio de esvaziamento da escola no Brasil. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Salvador, v. 9, n. 1, p. 107-121.

MASSABNI, Vânia Galindo. (2007). O construtivismo na prática de professores de Ciências: realidade ou utopia? Ciências & Cognição, v. 10, p. 104-114.

MOREIRA, M. A. (2000). Ensino de física no Brasil: retrospectiva e perspectivas. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 22, n. 1, p. 94-99.

NAGASHIMA, L.A.; ZANATTA, S.C.; ROYER, M.R.; PIRES, M.M.Y. (2017). Subprojeto de Ciências Biológicas/Câmpus de Paranavaí: uma abordagem qualiquantitativa. In: STENTZLER, M.M. (Org.). Experiências multidiciplinares na iniciação à docência na Unespar. Porto União, SC: Kaygangue Ltda, p. 43-54.

NASCIMENTO; Fabrício do; FERNANDES, Hylio Laganá; MENDONÇA, Viviane Melo de. (2010). O ensino de ciências no Brasil: história, formação de professores e desafios atuais. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n. 39, p. 225-249.

ROMANELLI, Otaiza de Oliveira. (1986). História da educação no Brasil. 8. Ed. Petrópolis: Vozes. 270 p.

ROSA, Cleci Werner; ROSA, Álvaro Becker da. (2012). O ensino de ciências (Física) no Brasil: da história às novas orientações educacionais. Revista Ibero-americana de Educação, n. 58/2.

SAVIANI, Dermeval. (1999). Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. 32. ed. Campinas: Autores Associados. 99 p.

SAVIANI, Dermeval. (2010). Histórias das ideias pedagógicas no Brasil. 3. ed. Campinas: Autores Associados. 474 p.

Publicado
2020-12-27
Métricas
  • Visualizaciones del Artículo 298
  • PDF downloads: 209
Cómo citar
Branco, E. P., Branco, A. B. de G., & Zanatta, S. C. (2020). ANÁLISIS CRÍTICO SOBRE LAS POSIBLES INFLUENCIAS EN EL PROCESO DE ENSEÑANZA Y APRENDIZAJE DE CIENCIAS. PARADIGMA, 28-52. https://doi.org/10.37618/PARADIGMA.1011-2251.0.p28-52.id985

Artículos más leídos del mismo autor/a