LECTURA DE TEXTOS HISTÓRICOS EN EL AULA

Palabras clave: Historia y Educación Matemática, fuentes historicas, apropriación de conocimiento matemático.

Resumen

Después de aclarar algunas ambigüedades terminológicas, aquí hay dos argumentos relacionados con la lectura de textos históricos en el aula. El primer argumento parte de la premisa de que las matemáticas son una parte importante de la cultura general de la humanidad en el sentido de que impregna casi cualquier otra parte de esa cultura. Sin embargo, uno de los principales objetivos de la educación es la apropiación de esa cultura para que el estudiante pueda lograr una vida rica y satisfactoria. Como resultado, el estudiante debe tener contactos directos e intensos con textos históricos que son grandes expresiones de esta cultura. El segundo argumento parte de una caracterización del conocimiento como una relación dialéctica tripartita entre el individuo, el otro y el mundo. Por lo tanto, enfrentamos el conocimiento como una actividad constructiva realizada por el individuo, pero desarrollada dentro de una comunidad social, antes que un objeto. Luego muestra cómo la lectura de textos históricos en el aula contribuye a cada uno de estos aspectos del conocimiento para ayudar a lograr un verdadero conocimiento matemático.Palabras clave: Historia y Educación Matemática; fuentes historicas; apropriación de conocimiento matemático. READING HISTORICAL TEXTS IN THE CLASSROOM AbstractAfter clarifying some ambiguous terminology, two arguments related to the reading of historical texts in the mathematics classroom are herein presented. The first argument starts from the premise that mathematics is a very important part of human culture in general, in that it permeates almost all of the other parts of this culture. But one of the principle objectives of education is the appropriation of this very culture, so that the student may be enabled to lead a full and satisfying life. In consequence, the student should have intense direct contacts with historical texts that are prominent expressions of this culture. The second argument starts from a characterization of knowledge as a tripartite dialectical relation among the individual, the other and the world. Thus, we are confronted with knowledge as being a constructive activity performed by an individual, but developed within a social context, in face of an object. It is then shown how the reading of historical texts in the mathematics classroom contributes, with regard to each of these aspects of knowledge, to the building up of genuine mathematical knowledge.Keywords: History in Mathematics Education; historical texts; appropriation of mathematical knowledge. LENDO TEXTOS HISTÓRICOS NA SALA DE AULA ResumoDepois de esclarecer algumas ambiguidades de terminologia, apresenta-se aqui dois argumentos relacionados à leitura de textos históricos na sala de aula. O primeiro argumento parte da premissa de que a matemática é uma parte importante da cultura geral da humanidade no sentido de que ela permeia quase todas as outras partes dessa cultura. Mas, um dos principais objetivos da educação é a apropriação da referida cultura para que o educando possa alcançar uma vida rica e satisfatória. Em consequência, o aluno deveria ter contatos diretos e intensos com textos históricos que são grandes expressões dessa cultura. O segundo argumento parte de uma caracterização do conhecimento como sendo um relacionamento dialético tripartido entre o indivíduo, o outro e o mundo. Assim, deparamos com o conhecimento como uma atividade construtiva feita pelo indivíduo, mas desenvolvida dentro de uma comunidade social, perante um objeto. Mostra-se, então, como a leitura de textos históricos na sala de aula contribui com cada um desses aspectos do conhecimento para ajudar na consecução de conhecimento matemático genuíno.Palavras-chave: História e Educação Matemática; fontes históricas; apropriação de conhecimento matemático.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

John A. Fossa, Universidade Estadual da Paraíba
Doutorado em Educação Matemática pela Texas A&M University System(1994). Mestrado em Filosofia pela Fordham University(1974). Graduação em Filosofia pela College Of The Holy Cross(1972). Docente aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente é Professor pesquisador Visitante da Universidade Estadual de Campina Grande (PB). Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em História da Matemática. Atuando principalmente nos seguintes temas: Educação Matemática, Intuicionismo, Construtivismo Radical. Mais informacões no Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2466525106349625. ORCID: http://orcid.org/0000-0002-7957-6656. E-mail: jfossa03@gmail.com. 

Citas

Abdounur, Oscar João. (2002). Matemática e música: O pensamento analógico na construção de significados. São Paulo: Escrituras Editora.

Adler, Mortimer. (1961). Great Ideas from the Great Books. New York: Washington Square Press.

Almeida, Manoel de Campos. (A aparecer). Elementos de cálculo diferencial e integral: o “Granville”. Volume 3 da Coleção Cacoá. Campina Grande: Editora da UEPB.

Erickson, Glenn W., e Fossa, John A. (2006). A linha dividida: Uma abordagem matemática à filosofia platônica. Rio de Janeiro: Relume Dumará.

Euclid. (1956). The elements. Trad. de T. L. Heath. New York: Dover.

Euclides. (2009). Os elementos. Trad. de Irineu Bicudo. São Paulo: Editora da UNESP.

Euler, Leonhard. (2017). Tratado sobre a teoria dos números em XVI capítulos. Trad. de John A. Fossa. Natal: Editora da UFRN. Ebook disponível em: www.repositorio.ufrn.br. Consulta em 04/10/2019.

Euler, Leonhard. (2017a). Sobre números amigáveis. Trad. de John A Fossa, Sarah Mara Silva Leôncio e Fabricio Possebon. Natal: Editora da UFRN. Ebook disponível em: www.repositorio.ufrn.br. Consulta em 04/10/2019.

Euler, Leonhard. (1849). De numeris amicabilibus. Commentationes arithmeticae 2, p. 627-636.

Euler, Leonhard.(1750). De numeris amicabilibus. Opuscula varii argumenti 2, p. 23-107.

Euler, Leonhard. (1774). De numeris amicabilibus. Nova acta eruditorum, p. 267-269.

Fossa, John A. (2019). O status epistemológico do conhecimento matemático. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/335682130_O_Status_ Epistemologico_do_Conhecimento_Matematico. Consulta em 04/10/2019.

Fossa, John A. (2019a). Intuitionist theory of Mathematics Education. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/331438081_Intuitionist_Theory_of_Mathematics_Education. Consulta em 04/10/2019.

Fossa, John A. (2016). Conhecimento como apropriação e a história da matemática como agente de cognição. In Emmanuel Ribeiro Cunha, Marta Genú Soares e Pedro Franco de Sá (Orgs.). Formação de Professor: Teorias e Práticas Cotidianas. Belém: Editora da UEPA, p. 15-32.

Fossa, John A. (2014). Teoria intuicionista da Educação Matemática. 2ª. ed. São Paulo: Editora Livraria da Física.

Fossa, John A. (2012). Heidegger, Hebel e Educação Matemática. Revista Educação Matemática em Foco. Vol. 1, n. 1 (janeiro/junho), p. 41-51.

Fossa, John A. (2006). Recursos pedagógicos para o ensino da matemática a partir das obras de dois matemáticos da antigüidade. In: Iran Abreu Mendes, John A. Fossa e Juan E. Nápoles Valdés (orgs.). A história como um agente de cognição na Educação Matemática. P. 137-182. Porto Alegre: Sulina.

Fossa, John A. (1998). Historical ways of teaching mathematics. In: Proceedings of the first ICMI East Asain Conference on Mathematics Education. V. 3. p. 423-428. Chungju (Korea).

Fossa, John A., e Erickson, Glenn W. (2014). The Oedipus myth as mathematical allegory. Revista brasileira de história da matemática, v. 14, n. 29, p. 31-58.

Gamwell, Lynn. (2016). Mathematics and art: A cultural history. Princeton: Princeton University Press.

Granville, William Anthony, e Smith, Percey F. (1904). Elements of the differential and integral calculus. Boston: Ginn & Company.

Granville, W.A., Smith, P. F., e Longley, W. R. (1961). Elementos de cálculo diferencial e integral. Trad. De J. Abdelhay. Rio de Janeiro: Editora Científica.

Grugnetti, Lucia, e Rogers, Leo. (2000). Philosophical, multicultural and interdisciplinary issues. In: John Fauvel e Jan van Maanen, (Eds.). History in Mathematics Education. Dordrecht: Kluwer.

Hill, C. O. (2002). On Husserl´s mathematical apprenticeship and philosophy of mathematics. In: Anna-Teresa Tymieniecka (Ed.). Phenomenology world-wide. Analecta husserliana (The Yearbook of Phenomenological Research), vol. 80. Doddrecht: Springer.

Hofstadter, Douglas R. (1980). Gödel, Escher, Bach: An eternal golden braid. New York: Vintage Books.

Kant, Immanuel. (2004). Crítica da razão pura. Tradução de Afonso Bertagnoli. Disponível em <http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/razaopratica.html>. Consulta em 19/09/2019.

Kant, Immanuel. (1968). Kritik der reinen Vernunft. In: Kants Werke (Vol. III). Berlin: Walter de Gruyter & Co. [Original 1788.]

Joseph, George Gheverghese. (1991). The crest of the peacock. Princeton: Princeton University Press.

Koetsier, T., e Bergmans, L. (2005). (Eds.) Mathematics and the divine: A historical study. Amsterdam: Elsevier.

Parsons, Charles. (1983). Mathematics in philosophy. Ithaca (NY): Cornell University Press.

Piaget, Jean. (1970). Genetic epistemology. New York: Columbia University Press.

Piaget, Jean. (1970a). Epistemologia genética. Petrópolis: Vozes.

Skemp, Richard R. (1976). Relational understanding and instrumental understanding. Mathematics teaching, 77, p. 20-26.

The Rhind mathematical papyrus. (1927). Trad. de A. B. Chace e H. P. Manning. Oberlin: The Mathematical Association of America.

Publicado
2020-04-21
Métricas
  • Visualizaciones del Artículo 260
  • PDF downloads: 162
Cómo citar
Fossa, J. A. (2020). LECTURA DE TEXTOS HISTÓRICOS EN EL AULA. PARADIGMA, 116-132. https://doi.org/10.37618/PARADIGMA.1011-2251.2020.p116-132.id834