LO QUE YA NO ERA SÓLIDO SE DESMORONA EN EL AIRE: LA INSOSTENIBILIDAD DE LA PEDAGOGÍA DE LAS COMPETENCIAS COGNITIVAS Y SOCIOEMOCIONALES

Palabras clave: Competencias, Competencias socioemocionales, Escuela secundaria, Educación profesional

Resumen

Este artículo tiene como objetivo recuperar el proceso de incorporación de la noción de competencias en la educación brasileña, a partir de las reformas realizadas en la década de 1990, exponiendo analíticamente sus fundamentos e inconsistencias, considerando su recuperación actual por las políticas curriculares resultantes de la Ley n. 13.415/2017 y normas conexas. Se argumenta que, a partir de 2014, organismos internacionales, gobiernos locales y organizaciones no gubernamentales construyen una agenda encaminada a la incorporación de habilidades socioemocionales en la educación. Luego, se explica la extrapolación de esta noción, previamente construida en el dominio cognitivo, al dominio socioemocional, demostrando que esta proposición tiene una matriz epistémica distinta a la formulación original. El camino analítico conduce a la conclusión sobre la intensificación de las incongruencias teóricas y prácticas, con compromisos éticos aún más graves en el momento contemporáneo.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Marise Ramos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Licenciada em Química pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ),  Mestrado e Doutorado em Educação pela Universidade Federal Fluminense). Atualmente é pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e professora da UERJTem experiencia em educação profissional e tecnológica e educação profissional em saúde.
Jonas Magalhães, Universidade Federal Fluminense
Pedagogo pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).Mestrado e Doutorado em Políticas Públicas e Formação Humana pela UERJ.Atualmente é pedagogo da Universidade Federal Fluminense (UFF)Tem experiência nas áreas de estudos de educação de adultos e pedagogia.

Citas

ALVES, Márcia Valéria. Concepções pedagógicas na formação do profissional técnico de enfermagem da escola técnica estadual de saúde-Faetec. 2022. 118p. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação Profissional em Saúde) – Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2022.

BERGER, Ruy. Formação baseada em competências numa concepção inovadora para a formação tecnológica. In: CONGRESSO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DOS PAÍSES
DO MERCOSUL, 5, 1998, Pelotas. Anais [...]. Pelotas: Escola Técnica Federal de Pelotas, 1998.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Atualização até 2021. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 18 abr. 2022.

BRASIL. MEC. Exame Nacional do Ensino Médio. Documento Básico 2000. Brasília: MEC/SEMTEC, 1999. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000115.pdf Acesso em 18 abr. 2022.

BRASIL. MEC. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: SEB, 2017.

BRASIL. CNE/CP. Resolução n° 1/2021. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional e Tecnológica. Disponível em https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cne/cp-n-1-de-5-de-janeiro-de-2021-297767578. Acesso em: 18 abr. 2022.

BRASIL. CNE/CEB. Resolução n° 03/2018. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em: https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51281622 . Acesso em: 18 abr. 2022.

BRASIL. CNE/CEB. Resolução n° 4/1999. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_99.pdf. Acesso em: 18 abr. 2022

BRASIL.CNE/CEB. Parecer n° 16/1999. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/1999/pceb016 99.pdf. Acesso em: 18 abr. 2022.

BRASIL. CNE/CEB. Resolução n° 3/1998. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rceb03_98.pdf. Acesso em: 18 abr. 2022.

BRASIL. CNE/CEB. Parecer n° 15/1998. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Par1598.pdf. Acesso em: 18 abr. 2022.

BRASIL. Decreto nº 2.208 de 17 de abril de 1997. Regulamenta o §2º do art. 36 e os artigos 39 a 42 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/dec2208.pdf. Acesso em: 12 set. 2022.

BRUNNER, Reinhard e ZELTNER, Wolfgang. Taxonomia de objetivos de aprendizagem. Verbete. In: Dicionário de Psicopedagogia e Psicologia Educacional. Petrópolis, 2000, p. 246.

CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise. A “era das diretrizes”: a disputa pelo projeto de educação dos mais pobres. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 17, p. 11-37, 2012.

DIAS, Isabel. Competências em Educação: conceito e significado pedagógico. Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v. 14, p. 73-78, 2010.

FERRAZ, Ana Paula do Carmo Marcheti; BELHOT, Renato Vairo. Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais. Gestão & Produção, São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010.

FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise. A política de educação profissional no governo Lula: um percurso histórico controvertido. Educação & Sociedade, Campinas, v. 26, n. 92, p. 1087-1113, 2005.

HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1996.

MACEDO, Lino de. Eixos teóricos que estruturam o ENEM: conceitos principais. Competências e Habilidades. A Situação-problema como avaliação e como aprendizagem. Proposta para pensar sobre situações-problema a partir do ENEM. In: SEMINÁRIO DO

EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO, 1, Brasília, Anais [...]. Brasília: Ministério da Educação/Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, 1999.

LAVOURA, Tiago; RAMOS, Marise. A dialética como fundamento didático da pedagogia histórico-crítica em contraposição ao pragmatismo das pedagogias hegemônicas. In: MALANCHEN, Júlia et. al. A pedagogia histórico-crítica, as políticas educacionais e a Base Nacional Comum Curricular. Campinas: Autores Associados, 2020, pp. 47-62.

MACHADO, Nilson. Eixos teóricos que estruturam o ENEM: conceitos principais: interdisciplinaridade e contextualização. In: SEMINÁRIO DO EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO, 1, Brasília, Anais [...]. Brasília: Ministério da Educação/Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, 1999.

MAGALHÃES, Jonas. Formação de competências socioemocionais: fundamentos de uma pedagogia em construção. 2022. 520f. Tese (Doutorado em Políticas Públicas e Formação Humana) – Centro de Educação e Humanidades, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.

MALGLAIVE, Gérard. Competências e engenharia de formação. In: PARLIER, Michel; WITTE, Serge de. La compétence mythe, construction ou realité? Paris:L’ Harmattan., p. 153-168 1994.

MALGLAIVE, Gérard. Ensinar Adultos. Portugal: Porto Ed., 1995.

MOVIMENTO PELA BASE. Dimensões e Desenvolvimento das Competências Gerais da BNCC. Center for Curriculum Redesign, 2018.

OCDE. Estudos da OCDE sobre competências: competências para o progresso social: o poder das competências socioemocionais. São Paulo: Fundação Santillana, 2015.

PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

RAMOS, Marise. A Pedagogia das competências: autonomia ou adaptação? São Paulo: Cortez Editora, 2001.

RAMOS, Marise. A pedagogia das competências e a psicologização das questões sociais. Boletim Técnico do Senac, Rio de Janeiro, 27(3), 26-35, 2001.

RAMOS, Marise. “Metodologias ativas”: entre movimentos, possibilidades e propostas. In:
PINHEIRO, Rosa (org). Redescola e a nova formação em saúde pública. Rio de Janeiro: ENSP/Fiocruz, Redescola, 2017, p. 43-66.

RAMOS, Marise. Educação Profissional Técnica de Nível Médio em Saúde: quantidade e qualidade nas redes públicas de educação. Projeto de Pesquisa. Rio de Janeiro: Fiocruz; Uerj. Apoio Faperj – Cientista de Nosso Estado, 2019.

SACRISTÁN, José. Dez teses sobre a aparente utilidade das competências em educação. In: SACRISTÁN, José (Org.). Educar por competências. O que há de novo? Porto Alegre: Artmed, 2011.

SCHWARTZ, Yves. De la “qualification” à la “compétence”. Rev. Education Permanente, Paris, n. 123, p.124-138, 1995.

STROOBANTS, Marcelle. Trabalho e competência: recapitulação crítica das pesquisas sobre saberes. In: DESAULNIERS, Julieta. Formação & trabalho & competência. EDIPUCRS, 1998.

TANGUY, Lucie. Racionalidade pedagógica e legitimidade política. In: ROPÉ, Françoise;
TANGUY, Lucie. Saberes e competências: o uso de tais noções na escola e na empresa. São Paulo: Papirus, p. 25-68, 1997.

VIERA, André. Competências socioemocionais e desempenho educacional no Brasil: uma análise de equações estruturais e pareamento com os dados do PISA 2012. 2015. 96f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2015.

ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: Artmed, 2010.

ZARIFIAN, Philippe. Objectif compétence. Pour une nouvelle logique. Editions Liaisons, 1999.
Publicado
2022-09-25
Métricas
  • Visualizaciones del Artículo 105
  • PDF downloads: 166
Cómo citar
Ramos, M., & Magalhães, J. (2022). LO QUE YA NO ERA SÓLIDO SE DESMORONA EN EL AIRE: LA INSOSTENIBILIDAD DE LA PEDAGOGÍA DE LAS COMPETENCIAS COGNITIVAS Y SOCIOEMOCIONALES. PARADIGMA, 43(3), 451-479. https://doi.org/10.37618/PARADIGMA.1011-2251.2022.p451-479.id1279